E Daí... Tô Pagando!
Apesar de a Indústria Cultural ser marcada pelo
consumismo desenfreado, também se revela como uma das fontes de geração de emprego
e renda durante o período junino. Grandes eventos a exemplos do Arraiá
da Capitá e do Camaforró, tem gerado centenas de empregos indiretos durante os festejos, tudo por causa de uma grande infra-estrutura que garante a população desde a simples barraca de cachorro-quente até aos grandes camaro
tes vip’s, eventos estes que já contam até com instalações de caixas eletrônicos de alguns bancos credenciad
os. A Indústria da cultura e a sociedade têm-se entrelaçados em uma relação de perdas e ganhos, tornando assim um ponto de equilíbrio triplo que favorece tanto o proletário que por sua vez lucra com o serviço informal, como a classe burguesa que extrai o seu lucro através da produção e por fim a população que movida por um combustível chamado consumismo, desfruta de um hipotético sentimento de prazer. Como diz Martinho da Vila: “Deixe a vida me levar...”