quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

GREVE da POLÍCIA MILITAR DA BAHIA



A greve da PMBA, refletiu num sério prejuízo econômico ao Estado.

Ruas e praias vazias, mais de 130 homicídios e 300 veículos furtados, perda de faturamento de 50% a 90% por dia no comércio, aulas suspensas, festas e eventos culturais cancelados.

O cenário na Bahia desde que a greve dos policiais militares foi decretada é desolador. No auge da alta estação e às vésperas do Carnaval, o estado tem vivido um momento delicado, com prejuízos para diversos setores e reflexos severos à economia, além dos danos diretos à população.

Os prejuízos não foram calculados, mas a perspectiva é pessimista. Embora os desembarques nos aeroportos baianos tenham crescido nos últimos dez anos, com mais de quatro milhões de passageiros em 2010 e uma movimentação de R$ 5 bilhões (6,56% do PIB baiano), os

especialistas não vêm se mostrando animados. “A Bahia saiu do cenário turístico nacional e internacional”, disse o presidente do conselho administrativo da maior operadora turística do Brasil, a CVC, Guilherme Paulus, durante congresso em novembro de 2011. A greve da PM e a consequente falta de segurança parecem ter contribuído para a queda nos números.

Entre os mais afetados estão os que lidam diretamente com o público, como hotéis e restaurantes. “Pelo andar da carruagem, vão perder pelo menos um terço do faturamento do mês.

No caso dos hotéis, a ocupação vem se mantendo firme nos últimos 20 anos, com taxas de 85% a 95% de ocupação. Este ano, devemos chegar a no máximo 80%”, lamenta o presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de Salvador e Litoral Norte (Sindihotéis), Silvio Pessoa.

fonte: Jornal da Metrópole

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